domingo, 16 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

APONTAMENTOS SOBRE A PROPOSTA CURRICULAR

A Secretaria da Educação descreve a atual proposta curricular implantada
na rede desde 2008 como um projeto para os níveis de ensino fundamental
e médio, sob coordenação da professora Maria Inês Fini, da assessoria
da pasta de educação.
A professora Maria Inês Fini é aposentada do departamento de educação
da Unicamp, já ocupou cargos no MEC e foi uma das responsáveis
pela implantação do ENEM, sendo muito próxima de Maria Helena Guimarães
de Castro, atual secretaria de educação, e de Guiomar Namo de Mello,
comungando das idéias centrais defendidas por ambas, ancoradas em uma
conceituação inovadora de currículo e avaliação, de construção coletiva e
autônoma da proposta pedagógica, de respeito às diferenças etc, mas com
tratamento de mão de ferro aos professores, que buscam responsabilizar
pelas mazelas da educação.
Na apresentação da proposta definem-se três conjuntos de documentos,
a saber: 1. Documento básico com princípios orientadores; 2. Documento
de orientações para a gestão do currículo na escola; 3. Os cadernos
do professor.

1. APRESENTAÇÃO

DOCUMENTO 1 – Princípios orientadores

Objetivos:

• Propor um currículo para os níveis de ensino fundamental II e médio
• Melhoria da qualidade das aprendizagens de seus alunos
• Realizar amplo levantamento do acervo documental e técnico pedagógico
existente
• Iniciar um processo de consulta a escola e aos professores
• Ser mais do que uma declaração de intenções
• Garantir a todos uma base comum de conhecimentos e competências

Gestão

• Promover competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios
sociais, culturais e profissionais do mundo contemporâneo.

• Aborda:

- principais características da sociedade do conhecimento
- pressões que a contemporaneidade exerce sobre os jovens cidadãos
- preparar os alunos para esse novo tempo
- priorizar competências de leitura e escrita

Definição de escola – Espaço de cultura e de articulação de competências
e conteúdos disciplinares

DOCUMENTO 2 – Orientações para a Gestão do Currículo na escola

• Finalidade específica

– o gestor deve ser um líder e animador na implementação da proposta
– Disponibilizar outros programas e materiais sobre o tema gestão para:

a) Assegurar aprendizagens dos conteúdos e constituição das competências
previstas na proposta curricular
b) Estímular a vida cultural da escola e do fortalecimento de suas rela
ções com a comunidade
c) Garantir educação continuada para professores

DOCUMENTO 3 – Cadernos do Professor

• Cadernos do professor por bimestre e disciplina
• Situações de aprendizagens para orientar o professor nos conteúdos,
habilidades e competências.
• Gestão da sala de aula, avaliação, recuperação, sugestões de métodos,
estratégias do trabalho nas aulas, atividades extraclasse e estudos disciplinares.

2. EDUCAÇÃO PARA A ALTURA DOS DESAFIOS
CONTEMPORÂNEOS

Caracterização da Sociedade do Século XXI
Mundo

• O uso intensivo do conhecimento para trabalhar, conviver, exercer cidadania
e cuidar do ambiente.
• A sociedade do século XXI é produto da revolução tecnológica
• Processos políticos redesenharam relações mundiais gerando um novo
tipo de exclusão (a das tecnologias e comunicação que mediam acesso
ao conhecimento e bens culturais)
• Exclusão – Bens materiais, conhecimentos e bens culturais.

Brasil – Educação

• Democratização do acesso, mas é indispensável à universalização da
relevância da aprendizagem.
• Valorização das características cognitivas e afetivas
• Capacidade de resolver problemas, trabalhar em grupo, ser cooperativo
e continuar aprendendo.
• O diferencial na competitividade será dado pela qualidade da educação
recebida (competências constituídas na vida escolar)
• A população mais pobre acorre à qualidade para inserção no mundo do
trabalho produtivo e solidário
• Atender a adolescência precoce com ingresso tardio no trabalho
• Ampliar a importância da escola como espaço privilegiado para o desenvolvimento
do pensamento autônomo - para formar autonomia responsável
• Ser estudante significa aprender a ser livre e ao mesmo tempo respeitar
as diferenças e as regras de convivência
• Acentuar diferenças culturais, sociais e econômicas. Só uma educação
de qualidade para todos pode evitar que essas diferenças constituam
mais um fator de exclusão.
• Desenvolvimento pessoal – aprimorar capacidades de agir, pensar, atuar,
atribuir significados e ser percebido e significado pelos outros.
• Educação a serviço do desenvolvimento, da construção da identidade da
autonomia e da liberdade.
• Educação articuladora que transite entre o local e o mundial de forma
cooperativa e solidária, uma síntese dos saberes produzidos pela humanidade.
• Tal síntese é uma das condições para acessar o conhecimento necessário
ao exercício da cidadania em dimensão mundial
• Aprender a aprender – autonomia para gerenciar a própria aprendizagem
– aprender a fazer e a conviver – resultado da autonomia em intervenções
solidárias é a base para a continuidade da produção cultural e
das práticas sociais.
• Preparar indivíduos para manter o equilíbrio da produção cultural num
tempo em que a duração se caracteriza não pela permanência, mas pela
mudança constante (o inusitado, incerto, e o urgente constituem a regra
e não a exceção).
• Apropriar-se ou não desses conhecimentos, pode ser um instrumento da
ampliação das liberdades ou mais um fator de exclusão.

Princípios centrais:

• A escola que aprende
• O currículo como espaço de cultura
• As competências como eixo da aprendizagem
• Prioridade da competência da leitura e da escrita
• A articulação das competências para aprender
• Contextualização no mundo do trabalho

3. PRINCÍPIOS – CURRÍCULO

A - Escola que também aprende
• A escola deixa de ser instituição que ensina e passa a ser a que aprende
a ensinar
• A capacidade de aprender se ampliará dos alunos para a própria escola
• A tecnologia facilita a viabilização da "comunidade aprendente" porque
imprime ritmo sem precedentes ao acúmulo de conhecimentos
• A escola deve aprender que o conhecimento coletivo é maior do que a
somo dos conhecimentos individuais

B – Papel da Equipe Gestora

• A equipe gestora é responsável pela formação dos professores e esses,
em conjunto com o grupo gestor são responsáveis pela problematização
e significação dos conhecimentos.
• Os gestores como agentes formadores devem aplicar como professores
tudo aquilo que recomendar que apliquem aos alunos
• Construção coletiva da proposta pedagógica por meio da reflexão e prática
compartilhadas.

C - Currículo como espaço de cultura

ANTES – Plano de trabalho indicava o que seria ensinado ao aluno
HOJE – O foco foi dirigido para a aprendizagem, não mais a liberdade de
ensino mais o direito de aprender.

• Todas as atividades da escola são curriculares. É preciso conectar o currículo
à vida com aprendizagens relevantes para os alunos.
• O conhecimento como instrumento mobilizador em competências reforça
o sentido cultural da aprendizagem.
• Numa escola com vida cultural ativa, o conhecimento torna-se um prazer
e pode ser aprendido ao se aprender a aprender.
• O professor é o parceiro de fazeres culturais
• O Projeto pedagógico tem como prioridade a cidadania cultural e o currículo
é a referencia para ampliar, localizar e contextualizar os conhecimentos.

D - Competências como referência

• Articular as disciplinas com aquilo que se espera que os alunos aprendam
• Atuação do professor, conteúdos, metodologia e aprendizagens têm funções
específicas, mas são indissociáveis e se complementam.
• Articular as disciplinas com as competências e habilidades dos alunos
para que esses façam a leitura crítica do mundo, enfrentem problemas e
ajam de forma coerente em favor das múltiplas possibilidades de solução.
• Competência caracteriza modos de ser raciocinar e interagir, que podem
ser desprendidos das ações e das tomadas de decisão em contextos de
problemas, tarefas ou atividades.
E – Caracterização dos alunos

• Alunos de 11 a 18 anos estão em momento complexo e contraditório, o
que deve orientar nossa proposta sobre o papel da escola nessa fase da
vida.
• Ponderar aspectos curriculares, recursos cognitivos, afetivos e sociais
que os alunos dispõem.
• Analisar como o professor mobiliza conteúdos visando desenvolver competências
em adolescentes

TRIADE SOBRE QUAIS COMPETENCIAS E HABILIDADES SÃO
DESENVOLVIDAS
• O adolescente e suas características de ações e pensamentos
• O professor e suas características e a qualidade de suas mediações
• Conteúdos e metodologias para seu ensino e aprendizagem

Motivo – democratização da escola e equidade é tarefa coletiva tendo a
frente o gestor para capacitar o professor em seu dia a dia. A unidade não
é obtida no ensino, mas na igualdade de oportunidades, na diversidade,
para garantir a todos uma base comum.


4. PRIORIDADE - COMPETÊNCIA DE LEITURA E
ESCRITA

• O ser humano constitui-se num ser de linguagem e disso decorre todo o
restante
• É na adolescência que a linguagem torna-se instrumento para compreender
e agir sobre o mundo real.
• Importante não apenas o domínio da língua mais de todas as outras linguagens.
As linguagens são sistemas simbólicos
• Na sociedade atual as linguagens e os códigos se multiplicam: os meios
de comunicação estão repletos de gráficos, esquemas, diagramas, fotografias
e desenhos.
• Para acompanhar tal contexto, a competência de leitura e escrita vai
além da linguagem verbal vernácula, refere-se a sistemas simbólicos,
tendo como base o pensamento antecipatório, combinatório e
probabilístico.

Antecipatório – Antecipar as conseqüências de uma ação sem precisar
realizá-la

Combinatório – Fazer combinações e analisar hipóteses sem precisar conferi-
las de antemão
Probabilístico – Estabelecer relações de relações – imaginar um objeto e
agir sobre ele decidindo se vale a pena ou não interagir com ele ou em
outro plano.

Criança – Realiza e compreende o falar, pensar ou sentir, mas não o sabem
como forma de linguagem.

Adolescente – É possível transformar o ser humano em um ser de linguagem,
em sua expressão mais radical – uma forma de compreensão e ação
sobre o mundo.

• A cultura da linguagem, do ponto de vista, social e afetivo, possibilita ao
adolescente aprender, pouco a pouco, a considerar suas escolhas em
uma escala de valores.
• É em virtude da centralidade da linguagem, no desenvolvimento da Criança
e do adolescente que se prioriza, como objetivo de todas as disciplinas,
a competência leitora e escritora e só por meio dela será possível
constituir as demais competências.
• A Responsabilidade pela aprendizagem e avaliação cabe a todos os professores
• O domínio das linguagens é um dos elementos de conquista e autonomia.

5. ARTICULAÇÃO DAS COMPETENCIAS PARA
APRENDER

• A aprendizagem é o centro da atividade escolar
• Papel do Professor: que é o profissional da aprendizagem e não tanto
do ensino: Apresentar e explicar os conteúdos, organizar situações para
a aprendizagem de conceitos, métodos, formas de agir e pensar, promover
conhecimentos que se mobilizados em competências e habilidades,
que instrumentalizem os alunos para enfrentar os problemas do mundo
real (educar para a vida).
• Papel da Escola: que não é a única detentora do conhecimento e da
informação: preparar o aluno para viver em sociedade que não exige
maior quantidade de ensino e sim melhor qualidade da aprendizagem.
Mais que os conteúdos isolados as competências são guias eficazes
para a vida. É exatamente a possibilidade de variar os conteúdos no
tempo e no espaço que legitima a iniciativa dos diferentes sistemas públicos
de ensino.

A proposta curricular adota como competências para aprender as
formuladas pelo referencial teórico do ENEM voltado para a
competência do ler e escrever:

I – Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens
matemática, artística e científica:
LER: é interpretar (atribuir sentido ou significado)
ESCREVER: é assumir uma autoria individual ou coletiva (tornar-se responsável
por uma ação e suas conseqüências)

II – Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento
para a compreensão de fenômenos naturais, de processos históricogeográficos,
da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
LER: modo de compreender, assimilar experiências ou conteúdos disciplinares
(e os modos de sua produção).
ESCREVER: Expressar sua construção ou reconstrução com sentido

III – Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar
situações-problema.
LER: Antecipar, de forma comprometida, a ação para intervir no fenômeno
e resolver os problemas decorrentes deles.
ESCREVER: Dominar os muitos formatos que a solução do problema comporta

IV - Relacionar informações representadas em diferentes formas, e
conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
LER: Sintetizar a capacidade de escutar, supor, informar-se, relacionar,
comparar, etc.
ESCREVER: dominar os códigos que expressam a defesa ou a reconstrução
de argumentos

V – Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborar
propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os
valores humanos e considerando a diversidade sócio-cultural.
LER: Antecipação de uma intervenção sobre o fenômeno, com tomada de
decisões a partir de uma escala de valores.
ESCREVER: Formular um plano para a intervenção, levantar hipóteses sobre
os meios eficientes para garantir resultados.

SÍNTESE: REALIZAÇÃO DE PROJETOS ESCOLARES QUE OS ALUNOS
APRENDEM A CRITICAR, RESPEITAR E PROPOR PROJETOS VALIOSOS
PARA TODA A SOCIEDADE.

6. ARTICULAÇÃO COM O MUNDO DO TRABALHO

• A legislação estabelece que no ensino básico não se trata de formar
especialistas nem profissionais, mas preparar para assumir plenamente
a cidadania o que passa pela alfabetização científica, humanista, lingüística,
artística e técnica, para que sua cidadania tenha qualidade. O
prazo para isso é todo o Ensino Básico.
• Que limitações e potenciais têm os enfoques próprios das áreas
• Que práticas humanas, das mais simples às mais complexas, têm fundamento
ou inspiração nessa ciência, arte ou área de conhecimento?
• Quais as grandes polêmicas nas várias disciplinas ou áreas de conhecimento?

A RELAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA EM CADA
DISCIPLINA DO CURRÍCULO

• Compreender como a teoria se aplica em contextos reais ou simulados,
pois parte dos problemas de qualidade do ensino decorre da dificuldade
em destacar a dimensão prática do conhecimento, tornando-o verbalista
e abstrato.

Exemplos:

1. Reproduzir a indagação de origem – a necessidade que levou a construção
do conhecimento.
2. História é considerada teórica, mas nada é tão prático quanto entender
a origem de uma cidade e as razões da configuração urbana
3. Química é considerada mais prática por envolver atividades em laboratório,
mas nada é mais teórico do que o estudo da tabela de elementos
químicos.
Não é preciso ser químico para escolher o que se vai comer.
Os cidadãos plenos devem adquirir discernimento e conhecimentos pertinentes
para tomar decisões em diversos momentos, em relação à escolha
de alimentos, uso da eletricidade consumo de água, seleção de programas
de TV ou escolha do candidato a um cargo político.

AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

A lei determina que deva se associar o currículo a "compreensão dos
fundamentos científicos dos processos produtivos" e detalha nas Diretrizes
Curriculares Nacionais que o aluno deve demonstrar ao final da Educação
Básica, o "domínio dos princípios científicos e tecnológicos da produção
moderna".

1. Alfabetização tecnológica - entender as tecnologias da história humana
como elementos da cultura, como parte das práticas sociais,
culturais e produtivas com o sentido de preparar para viver e conviver
em um mundo no qual a tecnologia está cada vez mais presente
em qualquer situação sócio econômica: tarja magnética, celular, código de barras etc.
2. Compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos da produção – A tecnologia é a chave para relacionar o currículo ao mundo da produção de bens e serviços, mas deve se evitar a existência de disciplinas "tecnológicas" isoladas dos conhecimentos que lhe fundamentam.
PRIORIDADE PARA O CONTEXTO DO TRABALHO

• O trabalho enquanto produção de bens e serviços revela-se como a prática
humana mais importante para conectar os conteúdos do currículo
com a realidade.
• O valor do trabalho incide em toda a vida escolar desde a valorização
dos trabalhadores da escola e da família, até o respeito aos trabalhadores
da comunidade, o conhecimento do trabalho como produtor da riqueza
e o reconhecimento de que um dos fundamentos da desigualdade
social é a remuneração injusta do trabalho.
• O trabalho deve aparecer contextualizado nos conteúdos escolares
• O currículo não pode deixar de incluir os tipos de trabalho e as carreiras
profissionais aos quais se aplicam os conhecimentos das áreas ou disciplinas
curriculares.

O CONTEXTO DO TRABALHO NO ENSINO MÉDIO

• O mundo do trabalho passa por transformações profundas
• Lei 5692/71 – tenta unir o ensino profissional e o propedêutico, mas
descaracteriza a formação geral, sem ganhos significativos para o profissional.
• A preparação deve prever a flexibilidade a novas condições de ocupação
ou aperfeiçoamento posteriores
• Ênfases curriculares diferentes – autonomia para eleger as disciplinas
específicas e suas respectivas cargas horárias dentro das três grandes
áreas instituídas pelas DCNs, trabalhando conteúdos para constituir competências
básicas que sejam pré-requisitos para a formação profissional,
o que pode ser realizada em disciplinas de formação básica do Ensino Médio.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

CURSO INFORMAÇÕES

Aos Colegas Professores e Professoras. Segue abaixo as regras da secretaria de educação, em relação ao processo seletivo simplificado. Mais a sua publicação no Diário Oficial.E também as Propostas curriculares.Gostaria também de reafirmar que nós da Oposição Alternativa faremos o possível para realização de encontros preparatórios para o processo seletivo. Um forte abraço a todos e todas. Prof. Rafael Fazzio Pires Rachid.

Contatos mande para o email abaixo:
profrafael@hotmail.com
apeoes_sorocaba@hotmail.com
alternativa.sorocaba@gmail.com

Sexta - feira, 31 de Outubro de 2008 11h00

Secretaria define regras para prova classificatória de temporários; inscrições começam hoje, sexta-feiraProva valerá 80 pontos, assim como tempo de serviço; títulos valem outros 20 pontos

A Secretaria de Estado da Educação definiu as regras para a prova classificatória destinada a professores temporários, a ser realizada entre 12 e 21 de dezembro. Junto com o tempo de serviço e titulação, a prova servirá para definir a classificação de professores para a atribuição de aulas, no começo do ano letivo. O Diário Oficial do Estado desta sexta-feira traz resolução com as novidades. Com 25 questões (testes – cada um valendo 3,2 pontos), a prova, que neste ano será aplicada pela primeira vez, valerá 80 pontos no total, o mesmo peso do tempo de serviço. Os títulos (mestrado e doutorado, por exemplo) valerão outros 20 pontos, podendo-se chegar a um total de 180 pontos. Antes da implantação da prova, a classificação para atribuição de aulas tinha apenas dois critérios: tempo de serviço e títulos. A prova terá como base a Proposta Curricular do Estado, já implantada pela Secretaria neste ano de 2008. Com isso, a Secretaria especifica uma forma de verificar quais professores estão mais aptos nos conteúdos de suas disciplinas. Os participantes poderão escolher até duas disciplinas para a prova – seguindo sua aptidão. Por exemplo: professores que desejam dar aulas de matemática e química participarão de provas destas duas disciplinas, sendo averiguadas o conteúdo curricular nestas disciplinas. Os professores de ciclo 1 (1ª a 4ª do Ensino Fundamental) terão prova diferente, já que dão aulas de todas as disciplinas. A classificação (juntando prova, tempo de serviço e títulos) será por Diretoria de Ensino e definirá quem irá escolher antes as aulas disponíveis nesta respectiva região. O prazo para inscrições destinadas à prova dos temporários começa hoje, sexta-feira, 31 de outubro, e vai até 13 de novembro. Além dos professores temporários que já trabalham na rede estadual (cerca de 100 mil profissionais), a prova (conseqüentemente, também a atribuição de aulas) é aberta a professores que estejam fora da rede e alunos de ensino superior. Quem não participar da prova ficará fora da rede estadual em 2009 – a classificação valerá por um ano. Os professores que já trabalham nas escolas estaduais devem se inscrever para a prova em suas respectivas escolas. Quem está fora da rede deve procurar a Diretoria de Ensino que deseja trabalhar. Antes dos temporários, a atribuição de aulas ocorre com os cerca de 130 mil professores efetivos (esta regra não sofreu qualquer alteração). "É fundamental que os professores e alunos de curso superior que desejam participar da rede se inscrevam para a prova até 13 de novembro. A lista de classificação será usada para a atribuição e para qualquer contratação de professores durante o ano. Ou seja, quem não fizer a prova não terá a chance de participar da rede no próximo ano", afirma Fernando Padula, chefe de gabinete da Secretaria. Na semana passada a Secretaria apresentou à Apeoesp (um dos sindicatos dos professores) estas regras para a aplicação da prova classificatória para professores temporários, em audiência no Tribunal Regional do Trabalho. Em 2009 a Secretaria iniciará os concursos para preenchimento de 75 mil cargos destinados a professores efetivos, com carga de 10 horas semanais.
GABINETE DA SECRETÁRIAResolução SE - 69, de 30-10-

2008 Dispõe sobre o Processo Seletivo Simplificadopara classificação de docentes e candidatos, noprocesso de atribuição de classes e aulas da redeestadual de ensino A Secretária da Educação, tendo em vista o que dispõem osartigos 13 e 16 do Decreto nº 53.037, de 28 de maio de 2008,com redação alterada pelo Decreto nº 53.161, de 24 de junhode 2008, que prevê a aplicação de prova no Processo SeletivoSimplificado, como um dos procedimentos de classificação dedocentes e candidatos à admissão, inscritos para o processoanual de atribuição de classes e aulas da rede estadual de ensino,e considerando a necessidade de estabelecer normas e critériosindispensáveis à sua implementação, Resolve:Art. 1º - A atribuição de classes/aulas/projetos na redeestadual de ensino, somente será efetuada a docentes ocupantesde função-atividade e a candidatos à admissão que tenhamsido devidamente classificados em Processo SeletivoSimplificado, a ser organizado nos termos do Decreto nº53.037, de 28 de maio de 2008, com redação alterada peloDecreto nº 53.161, de 24 de junho de 2008.§ 1º - Poderão se inscrever para participar do ProcessoSeletivo Simplificado os docentes ocupantes de função-atividadee os candidatos à admissão que atendam os requisitos mínimosde habilitação ou de qualificação estabelecidos em regulamentoespecífico.§ 2º - O aluno de Curso Superior deverá se inscrever na disciplinaespecífica de seu Curso.§ 3º - O Processo Seletivo Simplificado consistirá de provaclassificatória que será realizada concomitantemente em todasas Diretorias de Ensino do Estado.§ 4º - O docente/candidato que, por qualquer motivo, deixarde efetuar prova não será classificado e estará impedido departicipar de todas as etapas do processo de atribuição de classese aulas, ficando vedada a possibilidade de posterior cadastramento.Art. 2º - O docente/candidato poderá se inscrever em todosos componentes curriculares para os quais apresente habilitação/qualificação, devendo a inscrição ser efetuada:I - na unidade escolar de classificação, para os ocupantesde função-atividade, inclusive os que se encontrem em períodode interrupção de exercício, devendo o docente indicar aDiretoria de Ensino de sua opção;II - na Diretoria de Ensino de sua preferência, para os candidatosà admissão.Parágrafo único - Não haverá nova oportunidade de inscriçãoe, uma vez indicada ou escolhida a Diretoria de Ensino emque pretenda ser classificado, o candidato não poderá alteraressa opção.Art. 3º - Serão realizadas provas distintas por campo deatuação, referente a classes do Ciclo I do Ensino Fundamentalou a aulas do Ensino Fundamental e/ou Médio, devendo o candidato,que pretenda acumular funções, efetuar ambas as provas,que terão aplicação em horários diversos.Parágrafo único - Os candidatos inscritos para o campo deatuação referente a classes/salas de recurso da EducaçãoEspecial e os portadores de diploma de licenciatura plena emPedagogia ou de curso Normal Superior, com habilitação emmatérias pedagógicas ou em magistério das séries iniciais doensino fundamental, inscritos para o campo de atuação referentea aulas, deverão efetuar a prova prevista para o campo deatuação referente a classes do Ciclo I do Ensino Fundamental.Art. 4º - Cada prova será composta por 25 (vinte e cinco)questões sobre a Proposta Curricular do Estado de São Paulo,com o valor de 3,2 pontos cada, totalizando o máximo de 80(oitenta) pontos.Parágrafo único - para fins do processo de atribuição, aclassificação final do docente, no respectivo campo de atuação- classe e ou disciplina(s) -, resultará da soma dos pontos obtidosna prova com os pontos referentes ao tempo de serviço eaos títulos de que é portador, podendo gerar pontuação diversaentre as disciplinas.Art. 5º - O docente/candidato deverá realizar provas em até2 (duas) disciplinas, independentemente do número de componentescurriculares para os quais seja habilitado/qualificado.§ 1º - O docente/candidato, que possua habilitação/qualificaçãoem mais de 2 (duas) disciplinas, será classificado para aatribuição de aulas na(s) disciplina(s) diversa(s) daquela(s) emque realizou as provas, apenas com a pontuação relativa atempo de serviço e a títulos.§ 2º - O docente/candidato que possuir 2 (duas) ou maishabilitações/qualificações e optar por realizar a prova em apenasuma delas, ficará classificado e concorrerá à atribuição deaulas apenas na disciplina escolhida.§ 3º - As habilitações e/ou qualificações a serem consideradaspara fins de atribuição são as que constam da opção"qualificações" no Sistema de Cadastro Funcional.Art. 6º - A organização e a implementação do ProcessoSeletivo Simplificado, inclusive a elaboração da prova classificatória,serão da responsabilidade de uma comissão especial,composta por representantes do Gabinete da Secretária, daCoordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas - CENP, dasCoordenadorias de Ensino - COGSP/CEI e do Departamento deRecursos Humanos - DRHU, coordenada por este último.Parágrafo único - a aplicação da prova classificatória, asseguradasa organização e a lisura do evento em nível regional,será de responsabilidade das Diretorias de Ensino.Art. 7º - no corrente ano, as inscrições estarão abertas noperíodo de 31/10 a 13/11 em dias úteis das 9 às 17 horas e, nosanos subseqüentes, a data será objeto de comunicado específico.Art. 8º - Eventuais recursos quanto ao Processo SeletivoSimplificado poderão ser interpostos junto à Diretoria de Ensinode opção do candidato, no prazo de até 2 (dois) dias úteis, acontar da divulgação dos resultados e não terão efeito suspensivonem retroativo.Art. 9º - Casos omissos serão resolvidos pela comissãoespecial instituída conforme disposto no artigo 6º desta resolução.Art. 10 - Esta resolução entra em vigor na data de suapublicação.



Arte EF/EM (PDF, 980KB. Publicado em 30/01/2008)


Educação Física EF/EM (PDF, 1.02MB. Publicado em 30/01/2008)


Ciências EF (PDF, 705KB. Publicado em 30/01/2008)


Geografia EF/EM (PDF, 834KB. Publicado em 30/01/2008)


História EF/EM (PDF, 1.28MB. Publicado em 30/01/2008)


Língua Estrangeira Moderna EF/EM (PDF, 532KB. Publicado em 30/01/2008)


Matemática EF/EM (PDF, 1.22MB. Publicado em 30/01/2008)


Língua Portuguesa EF/EM (PDF, 564KB. Publicado em 30/01/2008)


Biologia EM (PDF, 686KB. Publicado em 30/01/2008)


Filosofia EM (PDF, 815KB. Publicado em 30/01/2008)


Física EM (PDF, 1.02MB. Publicado em 30/01/2008)


Química EM (PDF, 528KB. Publicado em 30/01/2008)

Material curso

Matérial de formação par o curso

Apresentação da PropostaCurricular

Fundamentos da Proposta Curricular

O currículo na Escola

As áreas do conhecimento e suas disciplinas
O texto-base que apresenta os princípios e conceitos da Proposta Curricular já pode ser consultado.
Proposta Curricular para Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio: documento de apresentação (PDF, 461KB)

Proposta Curricular em cada disciplina:


Arte EF/EM (PDF, 980KB. Publicado em 30/01/2008)


Educação Física EF/EM (PDF, 1.02MB. Publicado em 30/01/2008)


Ciências EF (PDF, 705KB. Publicado em 30/01/2008)


Geografia EF/EM (PDF, 834KB. Publicado em 30/01/2008)


História EF/EM (PDF, 1.28MB. Publicado em 30/01/2008)


Língua Estrangeira Moderna EF/EM (PDF, 532KB. Publicado em 30/01/2008)


Matemática EF/EM (PDF, 1.22MB. Publicado em 30/01/2008)


Língua Portuguesa EF/EM (PDF, 564KB. Publicado em 30/01/2008)


Biologia EM (PDF, 686KB. Publicado em 30/01/2008)


Filosofia EM (PDF, 815KB. Publicado em 30/01/2008)


Física EM (PDF, 1.02MB. Publicado em 30/01/2008)


Química EM (PDF, 528KB. Publicado em 30/01/2008) Gestão do Currículo na escola Caderno do gestor – volume 1 (PDF, 1.28MB)
A Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio, que será implantada na rede pública a partir de 2008, tem entre suas premissas básicas uma educação à altura dos desafios do mundo moderno, mas sem deixar de lado o saber já adquirido.Um grupo de especialistas com trabalhos relevantes já desenvolvidos em educação, tanto para São Paulo quanto na esfera federal, prepara o conteúdo pedagógico que chegará às escolas no início de 2008.

Relação do grupo responsável pela Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio (PDF, 66KB)
Encontro de Dirigentes (23, 24, 28 e 29 de janeiro de 2008)

Clique aqui para acessar as apresentações feitas durante o Encontro de Dirigentes Regionais, Supervisores de Ensino e Diretores de Escolas, nos dias 23,24, 28 e 29 de janeiro de 2008 (PDF, 2.58MB. Publicado em 24/01/2008)
Apresentação feita pela Profa. Maria Inês Fini, Coordenadora Geral da Proposta Curricular para o Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio do Estado de São Paulo, em 19/12/2007, durante videoconferência sobre capacitação para o planejamento de 2008.

Apresentação Proposta Curricular 19/12/2007 (PDF, 197KB)
As videoconferências de capacitação para professores que apoiarão as escolas no planejamento 2008 para atividades com os alunos acontecem entre os dias 11, 12, 13 e 17 de dezembro, em dois períodos: das 9h30 às 12h e das 13h30 às 16h.As VCs são mediadas pela professora Maria Inês Fini, Coordenadora Geral da Proposta Curricular para o Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio do Estado de São Paulo. Também participam as professoras Sílvia Sentelhas, Consultora da SEE (Matemática) e Zuleika de Felice Murrie, Consultora da SEE (Língua Portuguesa).

Veja a apresentação feita pela professora Maria Inês Fini (PDF, 21KB)
Veja a apresentação feita pela professora Maria Inês Fini (PowerPoint, 262KB)



Veja a apresentação feita pela professora Sílvia Sentelhas (PDF, 20KB)

Veja a apresentação feita pela professora Sílvia Sentelhas (PowerPoint, 260KB)



Veja a apresentação feita pela professora Zuleika de Felice Murrie (PDF, 27KB)
Veja a apresentação feita pela professora Zuleika de Felice Murrie (PowerPoint, 406KB)
Videoconferência da Maria Inês Fini para diretores de escolas da Rede sobre a Proposta Curricular para o Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio
Videoconferência mediada pela Coordenadora Geral Maria Inês Fini apresentou na terça-feira, 13 de novembro, a Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio aos Diretores das escolas da rede pública de ensino.

Veja a apresentação feita pela professora Maria Inês Fini (PDF, 31KB)

Veja a apresentação feita pela professora Maria Inês Fini (PowerPoint, 310KB)
Apresentação usada nas videoconferências dos dias 31 de outubro e 1º de novembro (PDF, 30KB)

TIRA-DÚVIDAS

Durante o processo de construção da Proposta Curricular do Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio, alguns questionamentos estão surgindo.Confira neste espaço as respostas dadas pelos educadores que elaboram o currículo.As perguntas poderão ser resumidas em função do espaço disponível e de mais objetividade.

1. Por que um currículo para São Paulo?
2. O que diferencia este projeto das experiências anteriores?
3. A nova proposta considera a diferença de carga horária entre os períodos diurno e noturno no que diz respeito ao conteúdo?
4. Já existe previsão de implementação da nova proposta na rede?
5. Será possível executar essa proposta em salas de aula numerosas? O professor contará com material de apoio? E como será esse material?
6. A escola está preparada para desenvolver esta proposta?
7. As experiências bem-sucedidas com alunos do Ensino Médio servirão para fazer parte do currículo?

1. Por que um currículo para São Paulo?Resposta – Porque precisamos garantir a todas as crianças e jovens da escola pública de São Paulo o direito de terem acesso a uma base curricular comum, bem estruturada e fortemente apoiada nas exigências do mundo moderno.
2. O que diferencia este projeto das experiências anteriores?Resposta – A proposta surge de uma necessidade manifesta de nossos educadores, gestores, famílias e da sociedade paulista em geral. É preciso que o Estado proponha com clareza e transparência o que objetiva para a formação das crianças e jovens sob sua responsabilidade.
3. A nova proposta considera a diferença de carga horária entre os períodos diurno e noturno no que diz respeito ao conteúdo?Resposta – A proposta considera os conteúdos básicos para o aprendizado e sugere o aprofundamento desses mesmos conteúdos quando a carga horária for maior.
4. Já existe previsão de implementação da nova proposta na rede?Resposta – Os documentos referentes às propostas curriculares para todas as séries e disciplinas estarão disponíveis em todas as escolas para as atividades de planejamento escolar já em 2008.
5. Será possível executar essa proposta em salas de aula numerosas? O professor contará com material de apoio? E como será esse material?Resposta – Sim, é possível. As principais ferramentas de apoio estarão reunidas nos Cadernos dos Professores, que apresentam orientação para o desenvolvimento dos conteúdos e das competências e habilidades que os alunos devem desenvolver nessas aprendizagens.Também serão oferecidas sugestões de uso de material complementar para apoiar as aprendizagens, como softwares, links, livros e filmes.Um grupo de profissionais da CENP já desenvolve uma ampla consulta nesses materiais, que serão analisados e indexados aos Cadernos dos Professores.
6. A escola está preparada para desenvolver esta proposta?Resposta – A escola também será apoiada em suas ações para favorecer o desenvolvimento do currículo. Serão produzidos documentos para orientar o trabalho dos diretores, supervisores, professores coordenadores e assistentes técnico-pedagógicos.
7. As experiências bem-sucedidas com alunos do Ensino Médio servirão para fazer parte do currículo?Resposta – As experiências serão conhecidas, analisadas pela equipe e poderão ser incorporadas aos cadernos de orientação para o trabalho dos professores da área.


Começam as preparações para o Saresp 2008
Maria Conceição Conholato, Gerente de Avaliação e Indicadores de Rendimento Escolar; informa na videoconferência a finalidade e os procedimentos de aplicação dos questionários dos pais e dos alunos, Plano de Aplicação das DE (modelo e prazo) e seleção e treinamento dos monitores externos na realização do Saresp 2008.Clique aqui para assistir à videoconferência

Questionário Saresp 2008 levanta os fatores associados à aprendizagemPela primeira vez no Brasil, levantamento dos “fatores associados à aprendizagem” é realizado com essas proporções: questionário que envolve cerca de 1,8 milhão de alunos. Saiba mais Assista ao vídeo


Quatro competências e três fundamentos para enfrentar o mercado de trabalhoA conferencista Guiomar Namo de Mello sugere sete prontidões estratégicas para disputar o mercado de trabalho. Recomenda, ainda, que o “mundo do mercado de trabalho” seja analisado a partir da visão pós-industrial. Saiba mais Assista à videoconferência

Comunicado CENP, de 31-10-2008

Segue abaixo o Comunicado CENP, de 31-10-2008.

Pois a PROFª ELZINHA Coordenadora Escolar me enviou.
Um abraço RAFAEL FAZZIO RACHID

A Coordenadora da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, como representante da Comissão responsável pela organização e implementação do Processo Seletivo Simplificado, objeto da Res. SE nº 69 de 30/10/2008 e, à vista do contido no Art. 4º dessa resolução, que estabelece como referencial básico da prova classificatória a Proposta Curricular do Estado de São Paulo, torna público às autoridades educacionais das escolas estaduais e aos docentes/candidatos interessados na realização da prova, a relação dos documentos que se constituem nos referenciais bibliográficos da Proposta Curricular do Ensino Fundamental e Médio do Estado de São Paulo. Referenciais Bibliográficos
Ensino Fundamental-Ciclo I
Orientações Curriculares do Estado de São Paulo: Língua Portuguesa e MatemáticaMateriais do Programa Ler e EscreverColetânea de atividades (aluno) 1ª sérieColetânea de Textos dos alunosCaderno de planejamento e avaliação do professor alfabetizadorGuia de planejamento e orientações didática – Professor alfabetizador - 1ª série (volumes 1 e 2)Guia de planejamento e orientações didática– Professor alfabetizador - 2ª série (volumes 1 e 2)PIC - Projeto intensivo no ciclo - Material do aluno 3ª série (volumes 1 e 2)PIC - Projeto intensivo no ciclo - Material do aluno 4ª série (volumes 1 e 2)PIC - Projeto intensivo no ciclo - Material do professor 3ª série(volumes 1 e 2)PIC - Projeto intensivo no ciclo - Material do professor 4ªsérie (volumes 1 e 2)Materiais do Programa Letra e Vida (PROFA)Coletânea de textos - módulo 1Coletânea de textos - módulo 2Coletânea de textos - módulo 3SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Educação.Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas - Centro de Apoio Pedagógico Especializado. Adaptações de Acesso ao Currículo, Módulos I e II. São Paulo, SEE/CENP/CAPE,2007.Observações:O material do Programa Ler e Escrever encontra-se disponível no site http://www.educação.sp.gov.br/ - no link do Letra e Vida - download documentosO material do Programa Letra e Vida está disponível no site do MEC (http://www.mec.gov.br/ - Programa de formação de professores alfabetizadores).O material do Centro de Apoio Pedagógico Especializado.Adaptações de Acesso ao Currículo, Módulos I e II. São Paulo, encontra-se disponível no site http://www.educação.sp.gov.br/ - CENP- no link Centro de Apoio Pedagógico Especializado - CAPE
Ensino Fundamental - Ciclo II e Ensino Médio
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Língua Portuguesa para o ensino fundamental Ciclo II e ensino médio. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Arte para o ensino fundamental Ciclo II e ensino médio. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Educação Física para o ensino fundamental Ciclo II e ensino médio. São Paulo: SE, 2008
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Língua Estrangeira Moderna –Inglês para o ensino fundamental Ciclo II e ensino médio. São Paulo: SE, 2008
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Matemática para o ensino fundamental Ciclo II e ensino médio. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Ciências para o ensino fundamental Ciclo II. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Física para o ensino médio. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Química para o ensino médio. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Biologia para o ensino médio. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de História para o ensino fundamental Ciclo II e ensino médio. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Geografia para o ensino fundamental Ciclo II e ensino médio. São Paulo: SE, 2008
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Filosofia para o ensino médio. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Sociologia para o ensino médio -Versão Preliminar. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor -Língua Portuguesa– 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e Língua Portuguesa e Literatura – 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio – 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor -Arte– 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e 1ª, 2ª séries do ensino médio – 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor -Educação Física– 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio – 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor - língua Estrangeira Moderna – Inglês–-5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio – 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor -Matemática– 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio – 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor –- Ciências–5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental – 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor -Física – 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio – 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor - Química – 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio – 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor - Biologia- – 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio – 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor –- Historia- 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio –1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor –-Geografia-5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio –1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor –Filosofia para o ensino médio- 1º, 2º, 3º,e 4º bimestres. São Paulo: SE, 2008.
Observações:As Propostas Curriculares das disciplinas do Ciclo II do Ensino Fundamental e do Ensino Médio encontram-se disponíveis nos seguintes sites http://www.educação.sp.gov.br/ , no link São Paulo faz escola ou http://www.sãopaulofazescola.sp.gov.br/.
Exemplares dos Cadernos do Professor das disciplinas do Ciclo II do Ensino Fundamental e do Ensino Médio encontram-se disponíveis para consulta nas Diretorias de Ensino e nas unidades escolares estaduais.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Carta Aberta aos professores e professoras

Carta Aberta aos professores e professoras.

Eu professor Rafael renuncio a vice-coordenadoria da sub-sede Apeoesp Sorocaba/Região. Com isso deixo de fazer parte da atual executiva desta sub-sede.Faço isso não por que sou radical , ou tenho um temperamento exaltado. Não. Trata-se de uma decisão política e esta, está ligada à uma concepção e um projeto político-sindical.

Na última eleição para a Diretoria Estadual nós (oposição alternativa) e “apeoesp na escola e na luta”, estávamos juntos – compondo a chapa 2 oposição- unificada – mas na sub-sede Sorocaba/Região, por ora, não será possível manter essa unidade. Justamente porque entre nós
(oposição alternativa) “apeoesp na escola e na luta” se expressam diferentes concepções político-sindicais. Por isso, para que o conjunto dos professores e professoras possam percebam essa diferença e ao mesmo tempo entendam o projeto político-sindical que queremos desenvolver, deixo o cargo da vice-coordenadoria, passando a oposição à esquerda, da atual coordenação da sub-sede Sorocaba/Região. Assim, damos o primeiro passo para que no interior da sub-sede também se expresse, de maneira efetiva, o atual período de reorganização do movimento sindical no Brasil.

Sindicato e Crise Econômica.

Estamos assistindo ao início de mais uma crise do capitalismo, igual ou talvez superior a crise de 1929. E, uma vez mais, patrões e governos, tentarão colocar a saída para a crise nas “costas” dos trabalhadores/as. Nós trabalhadores em educação, assim como o conjunto dos trabalhadores, não dispomos de recursos financeiros, a grande imprensa nos ataca dia após dia. Só possuímos o sindicato, como instrumento de luta pelos nossos interesses. Mas é preciso transformar radicalmente a relação existente entre coordenação/diretoria do sindicato e a base (os professores e professoras que estão nos locais de trabalho, nas escolas). É preciso que a base participe, efetivamente, das decisões e encaminhamentos do sindicato, deslocando o centro do poder que hoje, como antes, se expressa nas mãos da coordenação/direção. Somente assim nós professores e professoras poderemos construir as mobilizações necessárias aos ataques que virão como conseqüência da crise econômica

Portanto, nosso projeto é o projeto da Conlutas.

Afinados com o projeto político-sindical da Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) queremos desenvolver, aqui na sub-sede Sorocaba/Região, uma prática sindical diferente.
Com paciência e perseverança, nosso objetivo é criar uma nova cultura, uma “opinião pública” diferente entre os professores e professoras, a de que ele/a é sujeito da sua luta, e não objeto.
Queremos, aqui, iniciar um processo permanente e democrático de discussão e deliberação, de forma a possibilitar um efetivo controle pela base sobre as decisões tomadas no sindicato, isso é fundamental para evitar que o sindicato não fuja de seus princípios e se torne um instrumento alheio aos interesses dos professores e professoras.
Coerente com a concepção político-sindical, que é a marca da Conlutas deixo o cargo de vice-coordenador e faço um chamado a a todos e todas, professores e professoras interessados em desenvolver uma prática sindical diferente, que venham construir a Oposição Alternativa e a Conlutas.


UM PASSO EM FRENTE
E VOCÊ NÃO ESTA MAIS
NO MESMO LUGAR *

POR UMA APEOESP
DEMOCRÁTICA, DE LUTA E
PELA BASE !!!

SÓ A LUTA MUDA A VIDA !!
Obrigado.

Professor Rafael, Sorocaba, 08/10/2008

* Chico Science

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Serra/Maria Helena atacam mais uma vez.

Intervalo vira atividade extra-aula em SP
08/10/2008 - 10h31

FÁBIO TAKAHASHIda Folha de S.Paulo

O governo José Serra (PSDB-SP) decidiu contabilizar como horário para preparação de aulas e correção de provas os intervalos de dez minutos entre as aulas na rede estadual. A medida foi tomada para ajustar a rede à lei federal sancionada em julho, que determinou que docentes do ensino básico devem ficar 33,3% da jornada em atividades extra-aula.
Como em São Paulo o percentual era de apenas 17,5%, o Estado, num primeiro momento, protestou contra a lei, pois a mudança significaria gasto adicional alegado de R$ 1,4 bilhão (10% do Orçamento da área).
O valor, segundo o governo, seria necessário para a contratação de educadores para cobrir a maior carga horária dos docentes fora da aulas.
Agora, em uma nova interpretação da legislação, o Estado resolveu incluir na carga horária extra-aula os dez minutos de intervalo entre cada matéria, previstos em uma lei estadual de 1997. A norma determina que o docente receba por 60 minutos, mas lecione por 50. Nos dez minutos, diz o governo, o docente pode fazer atividades como correção de trabalhos ou preparação de aulas.
Com o novo entendimento -questionado pelo autor da norma federal-, a proporção na rede estadual subiu de 17,5% para 31% (considerando um docente contratado por 40 horas semanais). O que falta, diz a secretaria, será acertado até o ano que vem, quando acaba o prazo de adaptação da lei.
O Orçamento 2009 já não prevê esse gasto adicional.
À época da aprovação da lei federal, a gestão Serra dizia que o aumento em R$ 1,4 bilhão na folha de pagamento atrapalharia ações como reforma de escola e pagamento de bônus por desempenho aos educadores.

Controvérsia
O Estado afirmou que refez a interpretação da lei porque o Ministério da Educação ainda não deu uma posição oficial sobre o assunto. A assessoria do MEC, porém, declarou que ainda aguarda um pedido oficial de esclarecimentos por parte dos secretários de Educação. Sobre o mecanismo adotado por São Paulo, não emitiu opinião.
Estão marcadas reuniões entre os envolvidos para depois das eleições municipais. O Estado diz que, se houver pronunciamento de que sua interpretação está incorreta, poderá fazer emenda ao Orçamento para suprir os gastos adicionais.
Além de São Paulo, a nova regra foi questionada também pelo conselho que representa os secretários estaduais de Educação. A presidente da entidade, Dorinha Seabra Rezende, diz que cada rede está buscando uma forma de se adaptar.

"Farsa"
Autor do projeto da lei federal, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que a nova interpretação do governo paulista "é uma farsa".
"Como o professor vai corrigir provas, preparar aulas, em dez minutos? Esse período é para ele tomar água, ir ao banheiro", declarou. Segundo o senador, a intenção da lei era que o professor tivesse mais tempo para preparar as aulas.
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo informou que o horário extra-aula na jornada básica dos seus professores já ultrapassa o patamar estabelecido pela nova lei.



SP agora diz que lei federal da educação é inconstitucional

09/10/2008 - 09h56

FÁBIO TAKAHASHIFolha de S.Paulo

A gestão José Serra (PSDB-SP) afirmou ontem que não irá aumentar a jornada extra-aula dos seus professores, mesmo que o Ministério da Educação entenda que a interpretação do Estado sobre a nova lei federal dos docentes esteja incorreta.
Anteontem, a posição era diferente. A Secretaria da Educação afirmava que poderia fazer alterações, dependendo do posicionamento dos representantes da área do governo Lula. Agora, o governo paulista afirma ser inconstitucional uma lei federal ditar as regras da carga de trabalho dos professores de uma rede estadual.
Conforme a Folha revelou ontem, São Paulo alterou a avaliação feita em julho, de que teria de aumentar a jornada fora da sala de aula dos professores de 17,5% para 33,3% (percentual exigido pela norma aprovada pelo Congresso Nacional).
Segundo o governo, a medida causaria um aumento de R$ 1,4 bilhão no Orçamento da pasta (crescimento de cerca de 10%).
A mudança de posição ocorreu com base em nova interpretação da legislação educacional. O governo passou a considerar no cálculo um dispositivo estadual de 1997, que prevê que os docentes recebam por períodos de 60 minutos, mas lecionem apenas 50.
Com a diferença de 10 minutos a cada aula computada na jornada extra-classe, o percentual de São Paulo saltaria de 17,5% para 31%, praticamente o determinado pela lei federal.
A posição da Secretaria da Educação, anteontem, era que se houvesse um entendimento do MEC de que a nova interpretação fosse ilegal, seria feita emenda no Orçamento 2009 para suprir a verba adicional.
Às 21h de ontem, entretanto, a pasta informou que o entendimento do governo havia mudado e que não irá alterar a jornada dos seus professores.
Anteontem, o ministério dizia que ainda esperava um pedido oficial de esclarecimentos por parte dos secretários de Educação sobre o tema.
Correção
A assessoria da Secretaria da Educação afirmou também que errou ao informar, anteontem, que há um intervalo de dez minutos entre cada aula.
Ontem, a pasta disse que, na verdade, as aulas são "coladas" umas às outras (o tempo para troca de sala é feito dentro da própria jornada de aula).
Assim, a cada aula o professor acumula dez minutos, que são somados e utilizados "em bloco" para correção de provas, planejamento, estudos etc.
Cabe ao docente decidir como o tempo será utilizado: se, por exemplo, utilizará 50 minutos todos os dias ou acumulará para usar em um só dia.
Incorretamente, a Secretaria da Educação informou que os dez minutos ficavam intercalados entre as aulas --maior crítica dos educadores consultados, pois o período seria insuficiente para qualquer atividade.

CONTRA PONTO - outubro/2008

CONTRA A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
O Saco de maldades do governo continua aberto

A Resolução SE 66, de 02/09/2008, regulamentou a avaliação de desempenho dos professores em estágio probatório estabelecendo critérios, pontos e criando as comissões de avaliação por escola e DRE; sendo que o professor que não obtiver 50% dos pontos previstos será demitido. Somente estão em estágio probatório os professores que ingressaram depois da publicação do decreto 52.344 de 09 de novembro de 2007.

Não podemos e não devemos permitir que esse governo, inimigo da educação, ataque a estabilidade no emprego dos ingressantes e imponha um clima de divisão entre os professores e terror nas escolas.


TRT E GOVERNO FAZEM PROPOSTA PARA A CATEGORIA

Após longo e tenebroso inverno, o Tribunal Regional do Trabalho apresentou uma proposta para a categoria na reunião do dia 18 de setembro, quinta-feira.
A proposta do juiz do TRT, que foi aceita pelo governo, não atende as nossas reivindicações, ficaram de fora o índice de reajuste salarial e os dias parados na greve; pois o dissídio da categoria não foi julgado.
O TRT fez o jogo do governo estadual, enrolou, enrolou..... e não julgou a greve e o dissídio, para não enfrentar o José Serra.
O fatídico decreto 53.037/2008 não foi revogado, mas a proposta obriga o governo estadual a implementar um cronograma de efetivação dos ofa’s mediante concurso público, começando com a criação de 70.000 cargos, ainda em outubro, para concurso a ser realizado no primeiro semestre de 2009. A prova para a contratação dos ofa’s ficou mantida mas, como ficou
definido em reuniões anteriores, terá caráter classificatório apenas,e a pontuação final será composta com metade tempo de serviço e metade nota da prova. A última “novidade” é que a atribuição dos ofa’s, depois da classificação, será em nível de DRE como é atualmente e não mais por escola, como pretendia o governo.
O juiz ainda determinou que os termos do edital referente à prova para contratação dos ofa’s deverão ser discutidos entre governo e sindicato.
A APEOESP deve participar da comissão para fiscalizar, defender a categoria evitando que o governo descumpra a proposta que ele mesmo fez com o TRT e reafirmar nossas reivindicações.
A força da nossa greve impôs o recuo mas, não nos iludamos, a essência da política do governo foi mantida.


NÃO QUEREMOS BÔNUS. QUEREMOS SALÁRIO !

O governador José Serra enviou a ALESP o PLC 41/2008 que trata do bônus – mérito, agora rebatizado como BR, bonificação por resultados. Mais uma vez os aposentados e pensionistas ficam de fora, e as metas que cada escola deverá atingir serão estabelecidas de forma autoritária pela S.E., “para variar”.
Os professores das escolas que não atingirem as metas estabelecidas serão punidos com um bônus menor e, logicamente, o governo não pretende investir um centavo sequer na melhoria de nossos salários e condições de trabalho.
É a velha e surrada jogada de Serra/Maria Helena, jogar a culpa do descalabro da educação, produto direto da política de sucessivos governos do PSDB no estado e do governo federal, nas costas de professores, pais e alunos.

CONGELAMENTO E REDUÇÃO DOS PREÇOS DOS
ALIMENTOS REAJUSTE AUTOMÁTICO DE SALÁRIOS
TODA VEZ QUE A INFLAÇÃO ATINGIR 3%.

Inflação é um confisco salarial, que pode ser permanente ou não. Se os salários são reajustados, depois de um certo tempo, pelo total da inflação do período, o confisco deixa de existir, se os salários recuperam apenas parte da inflação do período, o confisco é parcial. O que importa é que durante o tempo decorrido do aumento dos preços até o eventual reajuste dos salários o confisco existe, durante algum tempo os capitalistas se apropriam de parte dos salários dos trabalhadores.
Por ser confisco salarial, a inflação é um mecanismo de super exploração dos trabalhadores; reduzindo o poder de compra dos salários e aumentando os lucros dos empresários.
Também é bom deixar bem claro que reajuste não é o mesmo que aumento de salário é, apenas e tão somente, recuperar o poder de compra da massa salarial; ou seja, é defender o “direito” do pobre continuar sendo pobre.
Por último, devemos lembrar que na vida real, diferentemente da matemática, a ordem dos fatos altera o produto. Se reajustar salários é inflacionário, como dizem empresários, governo e CUT; o que explica o fato dos preços aumentarem antes dos salários serem reajustados, como vem ocorrendo com os alimentos?


Calendário de Mobilização
13 a 17 de outubro: Semana Nacional de Luta da CNTE e da Conlutas.
15 de outubro: Dia do Professor, matéria paga na imprensa.
17 de outubro: CER com dispensa de ponto.
31 de outubro: Assembléia Estadual. 14h. Praça da República.



Nossas Reivindicações:

Piso do Dieese por 20 h/aula.
Reposição das perdas salariais.
25 alunos por classe.
Fim da promoção automática.
1/3 de hora/atividade já!
Contra a avaliação de desempenho e o bônus.
REVOGAÇÃO DO DECRETO
53037/08


PROPOSTA DO TRT e do GOVERNO

Concurso para 70 mil cargos em 2009.
Professores Ofa`s: Prova classificatória em dezembro/2008 e aumento do peso do tempo de serviço para classificação.
Manutenção do vínculo dos Ofa`s até o início do ano letivo de 2009.
Classificação por DRE.
Comissão governo e sindicato para elaborar edital da prova para ofa’s.

sábado, 27 de setembro de 2008

CONTRA PONTO - Setembro/2008

CONTRA A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

O Saco de maldades do governo continua aberto.

A Resolução SE 66, de 02/09/2008, regulamentou a avaliação de desempenho dos professores em estágio probatório estabelecendo critérios, pontos, criando as comissões de avaliação por escola e DRE; sendo que o professor que não obtiver 50% dos pontos previstos será demitido.
Somente estão em estágio probatório os professores que ingressaram depois da publicação do decreto 2.344 de 09 de novembro de 2008.
Não podemos e não devemos permitir que esse governo, inimigo da educação, ataque a estabilidade no emprego dos ingressantes e imponha um clima de divisão entre os professores e terror nas escolas.
TRT FAZ PROPOSTA PARA A CATEGORIA

Após longo e tenebroso inverno, o Tribunal Regional do Trabalho apresentou uma proposta para o dissídio da categoria na reunião do dia 18 de setembro, quinta-feira.
A proposta do juiz responsável pelo julgamento não atende as nossas reivindicações, ficaram de fora o índice de reajuste salarial e os dias parados na greve.
O fatídico decreto 53.037/2007 não foi revogado, mas a proposta do juiz contém pontos favoráveis à categoria como a obrigatoriedade do governo estadual implementar um cronograma de efetivação dos ofa’s mediante concurso público, começando com a criação de 70.000 cargos para concurso público a ser realizado no primeiro semestre de 2009, com edital previsto para outubro deste ano.
A prova para a contratação dos ofa’s ficou mantida mas, como ficou definido em reuniões anteriores, terá caráter classificatório apenas, e, quanto maior for o tempo de serviço do professor, menor será o peso da prova na pontuação final; a nota da prova poderá ser usada para fins de evolução na carreira pela via não acadêmica. A última “novidade” é que a atribuição dos ofa’s, depois da classificação, será em nível de DRE como é atualmente e não mais por escola, como pretendia o governo.
O juiz ainda determinou que os termos do edital referente à prova para contratação dos ofa’s deverão ser discutidos entre governo e sindicato, com a mediação do TRT.
Também foi assegurada a manutenção do vínculo, até o início do ano letivo de 2009, de todos os contratados que ministrem aulas livres ou em substituição por prazo indeterminado ou ainda cuja volta do titular das aulas esteja prevista para depois do início do ano letivo de 2009.
A proposta do tribunal obriga o governo Serra/Maria Helena a recuar, parcialmente, do decreto 53.037/08.
A força da nossa greve impôs o recuo mas, não nos iludamos, a essência da política do governo foi mantida, o TRT atuou ao lado de Serra/Maria Helena contra os professores, em nenhum momento enfrentou o governo estadual, mesmo quando este fez chicana da justiça do trabalho.
A justiça e o governo, quando lhes convém, sequer cumprem as leis que eles mesmos fazem.


PROPOSTA DO TRT

Concurso para 70 mil cargos em 2009.
Professores Ofa`s: Prova classificatória e aumento do peso do tempo de serviço para classificação.
Manutenção do vínculo dos Ofa`s até o início do ano letivo de 2009.


NÃO QUEREMOS BÔNUS. QUEREMOS SALÁRIO !

O governador José Serra enviou a ALESP o PLC 41/2008 que trata do bônus – mérito, agora rebatizado como BR, bonificação por resultados. Mais uma vez os aposentados e pensionistas ficam de fora, e as metas que cada escola deverá atingir serão estabelecidas de forma autoritária pela S.E., “para variar”.
Os professores das escolas que não atingirem as metas estabelecidas serão punidos com um bônus menor e, logicamente, o governo não pretende investir um centavo sequer na melhoria de nossos salários e condições de trabalho.
É a velha e surrada jogada de Serra/Maria Helena, jogar a culpa do descalabro da educação, produto direto da política de sucessivos governos do PSDB no estado e do governo federal, nas costas de professores, pais e alunos.

IAMSPE URGENTE !

Aproveitando o clima das eleições, onde as atenções se voltam para os candidatos a prefeito e vereador, o governador Serra, “à socapa”, “na calada da noite”, aproveitou para cancelar mais uma série de convênios para atendimento médico dos funcionários públicos estaduais via IAMSPE.

Agora a crise, que já se alastrava pelo interior com várias regiões de estado sem atendimento médico, chega a grande São Paulo. Foram encerrados vários convênios na região do ABC.
Isso é parte de uma política, consciente, de sucateamento e privatização do nosso hospital.
Em defesa do IAMSPE e da saúde pública.
Atendimento médico e hospitalar em todo o estado.
Convênios em todas as regiões do estado.
O governo deve pagar sua dívida com o IAMSPE.

CONGELAMENTO E REDUÇÃO DOS PREÇOS DOS
ALIMENTOS REAJUSTE AUTOMÁTICO DE SALÁRIOS
TODA VEZ QUE A INFLAÇÃO ATINGIR 3%.

Inflação é um confisco salarial, que pode ser permanente ou não. Se os salários são reajustados, depois de um certo tempo, pelo total da inflação do período, o confisco deixa de existir, se os salários recuperam apenas parte da inflação do período, o confisco é parcial. O que importa é que durante o tempo decorrido do aumento dos preços até o eventual reajuste dos salários o confisco existe, durante algum tempo os capitalistas se apropriam de parte dos salários dos trabalhadores.
Por ser confisco salarial, a inflação é um mecanismo de super exploração dos trabalhadores; reduzindo o poder de compra dos salários e aumentando os lucros dos empresários.
Também é bom deixar bem claro que reajuste não é o mesmo que aumento de salário é, apenas e tão somente, recuperar o poder de compra da massa salarial; ou seja, é defender o “direito” do pobre continuar sendo pobre.
Por último, devemos lembrar que na vida real, diferentemente da matemática, a ordem dos fatos altera o produto. Se reajustar salários é inflacionário, como dizem empresários, governo e CUT; o que explica o fato dos preços aumentarem antes dos salários serem reajustados, como vem ocorrendo com os alimentos?


Calendário de Mobilização

08 de outubro: R.E. com dispensa de ponto.
13 a 17 de outubro: Semana Nacional de Luta da CNTE.
15 de outubro: Dia do Professor, matéria paga na imprensa.
17 de outubro: CER com dispensa de ponto.
31 de outubro: Assembléia Estadual.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mais um Governo do (PSDB) Replime os Educadores.

Governo gaúcho reprime manifestação de professores
Fonte: Sindppd-RS


Polícia avança a cavalo para cima de manifestantes

Trabalhadoras e trabalhadores da educação se manifestavam em frente ao Palácio Piratini na manhã desta terça-feira (23/9) quando foram surpreendidos pela truculência da Tropa de Choque da Brigada Militar. O ato, organizado pelo CPers-Sindicato, denunciava uma série de ataques do governo Yeda Crusius (PSDB) e da secretária da educação, Mariza Abreu, aos direitos dos trabalhadores em educação do estado.Os manifestantes estavam aguardando em frente ao Palácio Piratini por uma audiência com o governo. Alguns deputados tentaram negociar a entrada de uma comissão e o recuo do restante dos trabalhadores para a praça em frente ao Palácio. No momento em que os trabalhadores estavam recuando, a Tropa de Choque chegou a cavalo, coordenada pessoalmente pelo coronel Mendes, e jogou-se com os animais para cima do conjunto dos trabalhadores, que foram empurrados e agredidos.Mais uma vez, o governo Yeda lançou mão da barbárie institucionalizada para conter os que criticam a sua gestão – administração que até agora só significou desvalorização dos trabalhadores, desmonte do patrimônio público e um escândalo de corrupção por semana. Está claro que a criminalização de movimentos sociais, sindicais e estudantis é uma opção já tomada pelo governo, que remonta aos tempos de ditadura. A cavalaria na praça e o cassetete nas costas dos trabalhadores voltam a ser uma política de governo.

Basta!

sábado, 20 de setembro de 2008

Ana Maria Araújo Freire escreve carta de repúdio a revista Veja




É ponto comum que a revista VEJA é um dos instrumentos mais reacionários da mídia burguesa brasileira. Mas de tempos em tempos ela consegue se superar. A edição 2074 de 20 de agosto (capa no detalhe da arte ao lado) foi dedicada a tratar da questão da educação, e como não poderia deixar de ser, vendeu a idéia da educação nos moldes que defende a burguesia brasileira. Não satisfeita com sua oferenda ideológica ao seu deus mercado, VEJA entoou seu desrespeito a todos os educadores brasileiros que buscam construir uma visão crítica de mundo e em especial a Paulo Freire, que segundo o folhetim não passa de "um arcano sem contribuição efetiva à civilização ocidental", "autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização". Como resposta, Ana Maria Araújo Freire, viúva de Paulo Freire, escreveu uma carta de repúdio que, mesmo não concordando em especial com sua leitura sobre o atual governo federal, a publicamos aqui também expressando "nossa mais profunda indignação e repúdio ao tipo de jornalismo de VEJA". Segue:

"Como educadora, historiadora, ex-professora da PUC e da Cátedra Paulo Freire e viúva do maior educador brasileiro PAULO FREIRE - e um dos maiores de toda a história da humanidade -, quero registrar minha mais profunda indignação e repúdio ao tipo de jornalismo, que, a cada semana a revista VEJA oferece às pessoas ingênuas ou mal intencionadas de nosso país.
Não a leio por princípio, mas ouço comentários sobre sua postura danosa através do jornalismo crítico.
Não proclama sua opção em favor dos poderosos e endinheirados da direita, mas , camufladamente, age em nome do reacionarismo desta.Esta vem sendo a constante desta revista desde longa data: enodoar pessoas as quais todos nós brasileiros deveríamos nos orgulhar.
Paulo, que dedicou seus 75 anos de vida lutando por um Brasil melhor, mais bonito e mais justo, não é o único alvo deles. Nem esta é a primeira vez que o atacam. Quando da morte de meu marido, em 1997, o obituário da revista em questão não lamentou a sua morte, como fizeram todos os outros órgãos da imprensa escrita, falada e televisiva do mundo, apenas reproduziu parte de críticas anteriores a ele feitas.
A matéria publicada no n. 2074, de 20/08/08, conta, lamentavelmente com o apoio do filósofo Roberto Romano que escreve sobre ética, certamente em favor da ética do mercado, contra a ética da vida criada por Paulo. Esta não é, aliás, sua primeira investida sobre alguém que é conhecido no mundo por sua conduta ética verdadeiramente humanista.
Inadmissivelmente, a matéria é elaborada por duas mulheres, que, certamente para se sentirem e serem parceiras do "filósofo" e aceitas pelos neoliberais desvirtuam o papel do feminino na sociedade brasileira atual. Com linguagem grosseira, rasteira e irresponsável, elas se filiam à mesma linha de opção política do primeiro, falam em favor da ética do mercado, que tem como premissa miserabilizar os mais pobres e os mais fracos do mundo, embora para desgosto deles, estamos conseguindo, no Brasil, superar esse sonho macabro reacionário.
Superação realizada não só pela política federal de extinção da pobreza, mas , sobretudo pelo trabalho de meu marido – na qual esta política de distribuição da renda se baseou - que demonstrou ao mundo que todos e todas somos sujeitos da história e não apenas objeto dela.
Nas 12 páginas, nas quais proliferam um civismo às avessas e a má apreensão da realidade, os participantes e as autoras da matéria dão continuidade às práticas autoritárias, fascistas, retrógradas da cata às bruxas dos anos 50 e da ótica de subversão encontrada em todo ato humanista no nefasto período da Ditadura Militar.
Para satisfazer parte da elite inescrupulosa e de uma classe média brasileira medíocre que tem a Veja como seu "Norte" e "Bíblia", esta matéria revela quase tão somente temerem as idéias de um homem humilde, que conheceu a fome dos nordestinos, e que na sua altivez e dignidade restaurou a esperança no Brasil.
Apavorada com o que Paulo plantou, com sacrifício e inteligência, a Veja quer torná-lo insignificante e os e as que a fazem vendendo a sua força de trabalho, pensam que podem a qualquer custo, eliminar do espaço escolar o que há de mais importante na educação das crianças, jovens e adultos: o pensar e a formação da cidadania de todas as pessoas de nosso país, independentemente de sua classe social, etnia, gênero, idade ou religião.
Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá o direito de concluir que os pais, alunos e educadores escutaram a voz de Paulo, validando e praticando.
Portanto, a sociedade brasileira está no caminho certo para a construção da autêntica democracia. Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá o direito de proclamar que Paulo Freire Vive!






São Paulo, 11 de setembro de 2008 Ana Maria Araújo Freire.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

"Valério Arcary na abertura do I Congresso da Conlutas 2008"

Saiu a Marxismo Vivo 18



Saiu a Marxismo Vivo 18 que traz como matéria de capa a "Crise dos alimentos" que é tratada em um dossiê que conta com dois artigos de Alejandre Iturbe e outro de Eduardo Montes.
Venezuela, Argentina, Haiti, China e Israel também são atratados em diversos artigos.
Adquira pelo e-mail alternativa.sorocaba@gmail.com ou ligue para 91252698 falar com Rafael. Valor R$15,00



sexta-feira, 12 de setembro de 2008

CONTRA PONTO 11/09/2009

Redução da jornada de trabalho com aluno sem redução de salário1/3 de Hora – Atividade já!Mais empregos, melhores condições de trabalho para os professores, melhores condições de ensino – aprendizagem para os alunos; é o que pode significar o 1/3 a jornada composta por hora – atividade fora da sala de aula.


TRT Urgente – A Novela Continua !

Na reunião de conciliação desta quinta – feira, 11 de setembro, decidiu–se que nada está decidido. O governo não abriu mão de realizar a prova para os ofa’s em janeiro/2009 e disse que criará 72.000 cargos para concurso no primeiro semestre de 2009. O juiz marcou nova reunião de conciliação para semana que vem e disse que ir formular uma nova proposta para os ofa’s, que mantenha a prova, dando maior peso ao tempo de serviço e títulos, e nada sobre o pagamento dos dias parados na greve. Isso é um absurdo !
A justiça está com o governo, exigimos o atendimento de nossas reivindicações !


É hora de exigir do governo Serra/Maria Helena o cumprimento desse artigo da lei do piso que pode incidir positivamente no aprendizado dos nossos alunos.É hora de acabar coma demagogia, com os discursos de dia de festa, e deixar bem claro para a população quem defende e quem não defende melhorias na escola pública paulista.Devemos manter a luta pelas nossas reivindicações e, ao mesmo tempo, defender e lutar por tudo aquilo que possa representar conquistas para os trabalhadores, como é o caso agora da redução de jornada para os professores. Isso não significa apoio ao governo ou a algumas medidas de caráter “progressista”. Pois, o governo Lula não é nosso governo; tudo o que Serra/Maria Helena vêm fazendo contra nós, avaliação de desempenho e bônus – mérito, por exemplo, baseia - se no PDE do governo federal. Fernando Haddad, ministro da educação, já está anunciando a intenção de recuar do 1/3 de hora – atividade, propondo estudar o impacto sobre as folhas de pagamento dos estados e municípios e “ver o que fazer” com os secretários de educação encastelados no CONSED.Apoiar integralmente e lei do piso e, conseqüentemente, o governo Lula, é deixá – lo de mãos limpas para fazer acordo com os governos dos estados e municípios para recuar na redução de carga horária sem redução de salários; além de abrir mão de nossas reivindicações históricas; é a clássica traição.Ignorar, por outro lado, uma pequena conquista, de âmbito nacional para os professores, rejeitando tudo é, na prática, não lutar por nada, é deixar o governo, como quer fazer a direção cutista da categoria, de mãos livres para organizar o recuo e pactuar com o CONSED.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

O Saco de maldades do governo continua aberto A Resolução SE 66, de 02–09–2008, regulamentou a avaliação de desempenho dos professores em estágio probatório estabelecendo critérios, pontos, criando as comissões de avaliação por escola e DRE; sendo que o professor que não obtiver 50% dos pontos previstos será exonerado.Somente estão em estágio probatório os professores que ingressaram depois da publicação do decreto 52.344 de 09 de novembro de 20


CONTRA A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E O BÔNUS.

Revogação do decreto 52344/07 e da resolução SE 66/08.
Revogação do PLC 41/08.
Revogação do decreto 53037/08.
Revogação da lei 1041/08.

CONGELAMENTO E REDUÇÃO DOS PREÇOS DOS ALIMENTOS REAJUSTE AUTOMÁTICO DE SALÁRIOS TODA VEZ QUE A INFLAÇÃO ATINGIR 3%.

Inflação é um confisco salarial, que pode ser permanente ou não, se os salários são reajustados depois de um certo tempo pelo total da inflação do período, o confisco deixa de existir, se os salários recuperam apenas parte da inflação do período, o confisco é parcial. O que importa é que durante o tempo decorrido do aumento dos preços até o eventual reajuste dos salários o confisco existe, durante algum tempo os capitalistas se apropriam de parte dos salários dos trabalhadores.Por ser confisco salarial, a inflação é um mecanismo de superexploração dos trabalhadores; reduzindo o poder de compra dos salários e aumentando os lucros dos empresários.Também é bom deixar bem claro que reajuste não é o mesmo que aumento de salário,é apenas e tão somente, recuperar o poder de compra da massa salarial; ou seja, é defender o “direito” do pobre continuar sendo pobre.Por último, devemos lembrar que na vida real, diferentemente da matemática, a ordem dos fatos altera o produto. Se reajustar salários é inflacionário, como dizem empresários, governo e CUT; o que explica o fato dos preços aumentarem antes dos salários serem reajustados, como vem ocorrendo com os alimentos?

NÃO QUEREMOS BÔNUS. QUEREMOS SALÁRIO !

O governador José Serra enviou a ALESP o PLC 41/2008 que trata do bônus – mérito, agora rebatizado como BR, bonificação por resultados. Mais uma vez os aposentados e pensionistas ficam de fora, e as metas que cada escola deverá atingir serão estabelecidas de forma autoritária pela S.E., “para variar”. Os professores das escolas que não atingirem as metas estabelecidas serão punidos com um bônus menor e, logicamente, o governo não pretende investir um centavo sequer na melhoria de nossos salários e condições de trabalho.É a velha e surrada jogada de Serra/Maria Helena, jogar a culpa do descalabro da educação, produto direto da política de sucessivos governos do PSDB no estado e do governo federal, nas costas de professores, pais e alunos.


PISO SALARIAL NACIONAL

R$950,00 por 40 Horas Não é Conquista!O governo federal, e seus aliados cutistas, querem nos convencer que esse piso salarial é um ganho para a categoria em nível nacional. A direção da CNTE e a maioria da diretoria da APEOESP/ Artsind, que são da CUT e apóiam o governo federal, chegaram a dizer que na maioria dos estados se ganha menos do que o piso.Não é verdade. Os Peb I recebem abaixo do piso em sete estados, os Peb II recebem abaixo do piso em apenas três, isso mesmo!, três estados.Estão manipulando dados para justificar o abandono da luta por nossas reivindicações e apoiar o governo federal.Devemos manter a luta pelo piso salarial do DIEESE, por 50% de hora – atividade e exigir, de imediato, que os governos estaduais cumpram o 1/3 de hora atividade previsto na lei do piso.