sexta-feira, 12 de setembro de 2008

CONTRA PONTO 11/09/2009

Redução da jornada de trabalho com aluno sem redução de salário1/3 de Hora – Atividade já!Mais empregos, melhores condições de trabalho para os professores, melhores condições de ensino – aprendizagem para os alunos; é o que pode significar o 1/3 a jornada composta por hora – atividade fora da sala de aula.


TRT Urgente – A Novela Continua !

Na reunião de conciliação desta quinta – feira, 11 de setembro, decidiu–se que nada está decidido. O governo não abriu mão de realizar a prova para os ofa’s em janeiro/2009 e disse que criará 72.000 cargos para concurso no primeiro semestre de 2009. O juiz marcou nova reunião de conciliação para semana que vem e disse que ir formular uma nova proposta para os ofa’s, que mantenha a prova, dando maior peso ao tempo de serviço e títulos, e nada sobre o pagamento dos dias parados na greve. Isso é um absurdo !
A justiça está com o governo, exigimos o atendimento de nossas reivindicações !


É hora de exigir do governo Serra/Maria Helena o cumprimento desse artigo da lei do piso que pode incidir positivamente no aprendizado dos nossos alunos.É hora de acabar coma demagogia, com os discursos de dia de festa, e deixar bem claro para a população quem defende e quem não defende melhorias na escola pública paulista.Devemos manter a luta pelas nossas reivindicações e, ao mesmo tempo, defender e lutar por tudo aquilo que possa representar conquistas para os trabalhadores, como é o caso agora da redução de jornada para os professores. Isso não significa apoio ao governo ou a algumas medidas de caráter “progressista”. Pois, o governo Lula não é nosso governo; tudo o que Serra/Maria Helena vêm fazendo contra nós, avaliação de desempenho e bônus – mérito, por exemplo, baseia - se no PDE do governo federal. Fernando Haddad, ministro da educação, já está anunciando a intenção de recuar do 1/3 de hora – atividade, propondo estudar o impacto sobre as folhas de pagamento dos estados e municípios e “ver o que fazer” com os secretários de educação encastelados no CONSED.Apoiar integralmente e lei do piso e, conseqüentemente, o governo Lula, é deixá – lo de mãos limpas para fazer acordo com os governos dos estados e municípios para recuar na redução de carga horária sem redução de salários; além de abrir mão de nossas reivindicações históricas; é a clássica traição.Ignorar, por outro lado, uma pequena conquista, de âmbito nacional para os professores, rejeitando tudo é, na prática, não lutar por nada, é deixar o governo, como quer fazer a direção cutista da categoria, de mãos livres para organizar o recuo e pactuar com o CONSED.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

O Saco de maldades do governo continua aberto A Resolução SE 66, de 02–09–2008, regulamentou a avaliação de desempenho dos professores em estágio probatório estabelecendo critérios, pontos, criando as comissões de avaliação por escola e DRE; sendo que o professor que não obtiver 50% dos pontos previstos será exonerado.Somente estão em estágio probatório os professores que ingressaram depois da publicação do decreto 52.344 de 09 de novembro de 20


CONTRA A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E O BÔNUS.

Revogação do decreto 52344/07 e da resolução SE 66/08.
Revogação do PLC 41/08.
Revogação do decreto 53037/08.
Revogação da lei 1041/08.

CONGELAMENTO E REDUÇÃO DOS PREÇOS DOS ALIMENTOS REAJUSTE AUTOMÁTICO DE SALÁRIOS TODA VEZ QUE A INFLAÇÃO ATINGIR 3%.

Inflação é um confisco salarial, que pode ser permanente ou não, se os salários são reajustados depois de um certo tempo pelo total da inflação do período, o confisco deixa de existir, se os salários recuperam apenas parte da inflação do período, o confisco é parcial. O que importa é que durante o tempo decorrido do aumento dos preços até o eventual reajuste dos salários o confisco existe, durante algum tempo os capitalistas se apropriam de parte dos salários dos trabalhadores.Por ser confisco salarial, a inflação é um mecanismo de superexploração dos trabalhadores; reduzindo o poder de compra dos salários e aumentando os lucros dos empresários.Também é bom deixar bem claro que reajuste não é o mesmo que aumento de salário,é apenas e tão somente, recuperar o poder de compra da massa salarial; ou seja, é defender o “direito” do pobre continuar sendo pobre.Por último, devemos lembrar que na vida real, diferentemente da matemática, a ordem dos fatos altera o produto. Se reajustar salários é inflacionário, como dizem empresários, governo e CUT; o que explica o fato dos preços aumentarem antes dos salários serem reajustados, como vem ocorrendo com os alimentos?

NÃO QUEREMOS BÔNUS. QUEREMOS SALÁRIO !

O governador José Serra enviou a ALESP o PLC 41/2008 que trata do bônus – mérito, agora rebatizado como BR, bonificação por resultados. Mais uma vez os aposentados e pensionistas ficam de fora, e as metas que cada escola deverá atingir serão estabelecidas de forma autoritária pela S.E., “para variar”. Os professores das escolas que não atingirem as metas estabelecidas serão punidos com um bônus menor e, logicamente, o governo não pretende investir um centavo sequer na melhoria de nossos salários e condições de trabalho.É a velha e surrada jogada de Serra/Maria Helena, jogar a culpa do descalabro da educação, produto direto da política de sucessivos governos do PSDB no estado e do governo federal, nas costas de professores, pais e alunos.


PISO SALARIAL NACIONAL

R$950,00 por 40 Horas Não é Conquista!O governo federal, e seus aliados cutistas, querem nos convencer que esse piso salarial é um ganho para a categoria em nível nacional. A direção da CNTE e a maioria da diretoria da APEOESP/ Artsind, que são da CUT e apóiam o governo federal, chegaram a dizer que na maioria dos estados se ganha menos do que o piso.Não é verdade. Os Peb I recebem abaixo do piso em sete estados, os Peb II recebem abaixo do piso em apenas três, isso mesmo!, três estados.Estão manipulando dados para justificar o abandono da luta por nossas reivindicações e apoiar o governo federal.Devemos manter a luta pelo piso salarial do DIEESE, por 50% de hora – atividade e exigir, de imediato, que os governos estaduais cumpram o 1/3 de hora atividade previsto na lei do piso.

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